Em Manaus, dois corpos decepados encontrados em duas caixas. Em
Sena Madureira, no interior no Acre, uma menina de 14 anos morta, com o pescoço
decepado. Nos dois casos, algo em comum: a versão de que se tratava de acerto
de contas. Tenho poucos detalhes das mortes em Manaus. Em Sena Madureira, a
menina, de acordo com os próprios pais, fora atraída para "assaltarem um
caminhão" pela líder do grupo ao qual pertencia para, em seguida, ter a
execução decretada. No caso, o acerto de contas ocorreu porque a menina
namorava o marido da líder e teve o "caso" descoberto. O acerto de
contas, portanto, segundo a versão que corre na cidade, foi passional. Tanto as
mortes de Manaus quanto a morte de Sena Madureira, representam, no fundo, o
processo de banalização da violência na Amazônia, principalmente em função dos
grupos que atuam no tráfico de drogas. Essas mortes recentes dão sinais de um
retorno insano à barbárie. Até quando assistiremos, impassíveis, vidas serem
ceifadas em episódios nos quais a vida pouco ou nada vale!?
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