A lua-de-mel entre concorrentes, que se integravam com o único
fim de "melhorar a experiência do usuário" parece ter seus dias
contados. O TweetDeck, plataforma que integra várias redes sociais em um só
lugar, adquirida pelo Twitter, já anuncia que o Facebook foi removido do
processo de integração. O velho mantra de que "não existe jantar de
graça", ao que tudo indica, começa a ser entendido pela empresas da
Internet que ofereciam inúmeros serviços de graça. Aos poucos, o que se percebe
é uma estratégia voltada a viciar os usuários para, em seguida, cobrar pelo
serviço. Para se ter todas as funcionalidades do Skype, por exemplo, é preciso
pagar uma assinatura, no Brasil, chamada de Premium. Custa R$ 108,00 por ano. Quem
quiser utilizar a funcionalidade de ligações com o uso do sistema Voz sobre IP
(Voip), ou compra créditos Skype ou faz um assinatura mensal. Uma delas custa
R$ 79,90 para ligações nacionais (para celulares ou fixos). Embora os valores
sejam muito abaixo das assinaturas das operadoras de telefonia móvel, não
demora e o uso do Voip será popularizado. No caminho da cobrança pelos
serviços, o WhatsApp, programa de troca de mensagens pela Internet passará a cobrar
anuidade. O mesmo acontecerá com o EveryNote, uma agenda eletrônica que
funciona como uma espécie de "organizador" da vida dos seus usuários.
Pelo jeito, enfim, as empresas totalmente digitais começam a trabalhar com o
olhar voltado para o lucro.
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