É de causar dó acordar e ver, em um dos jornais da cidade, que
Manaus, entre 15 pesquisadas, é a terceira maior em quantidade de esgotos a céu
aberto. Isso, talvez, explique que, independentemente da ação da Prefeitura
Municipal de Manaus (PMM), os buracos tendem a aumentar a cada dia. Há que se
levar em conta as constantes chuvas que desabam sobre a cidade, como a da
madrugada de hoje, por exemplo, que chegou a transbordar o Igarapé do Mindu. Só
elas, no entanto, não podem ser constantemente as causadoras da buraqueira que
se acumula nas ruas da cidade. Todos sabemos que, nos últimos anos, o único
prefeito que se preocupou com a infraestrutura de esgotos fora Arthur Neto, em
seu primeiro mandato, de 1 de janeiro de 1989 a 1 de janeiro de
1993. O bom trabalho feito por ele nesta área, porém, à época, não rendeu
popularidade similar às obras populistas de muitos políticos. O fato, no
entanto, não pode deixar Neto tão escaldado a ponto de não investir, de novo,
no que deve ser feito. Sem um sistema de esgoto que funcione efetivamente, a
cidade sofrerá com valas, buracos e sujeiras. São obras que aparecem pouco,
mas, são estruturantes e fundamentais para o funcionamento decente de uma
cidade. Neto deve pensar e agir nesta direção assim que o período de chuvas
passar.
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