Hoje, ao voltar da escola dos meu filhos pela Avenida Mário
Ypiranga, antiga Recife, tive, mais uma vez, a comprovação de que os
"grandes viadutos" da cidade, que receberam o nome pomposo de
Complexo Viário, em verdade, tiveram a boa intenção de criar soluções, porém,
muito possivelmente por não terem sido feitos estudos adicionais sobre o
aumento do fluxo de veículos nas proximidades, criaram mais problemas. Ou, no
mínimo, criaram novos problemas. Hoje, de novo, no horário das 7h, o trânsito
precisava de auxílio no "pé" do Complexo Viário Miguel Arraes, na
Mário Ypiranga. Qual o motivo? O fluxo intenso de veículos não permitia aos
condutores que vinham das Avenidas Grande Otelo, no Parque 10 de Novembro, ou Darcy
Vargas, "pegassem" o Viaduto. Solução mágica encontrada? Desloca-se
um Agente de Trânsito para o local nos horários de pico e ele passa a funcionar
como se fosse uma espécie de "semáforo móvel". Ora, trata-se de uma
solução paliativa para um problema criado por uma obra mal planejada. A função
precípua de um Agente de Trânsito sempre tem de ser contingencial. Quando a
presença de um desses "marronzinhos" torna-se permanentemente
necessária é porque o problema se tornou crônico. E, se é crônico, a solução
precisa ser definitiva. Neste caso, ainda que se crie mais uma daquelas
aberrações que só ocorrem em Manaus, um semáforo no "pé" de um Viaduto,
é muito mais humano, inclusive, do que transformar Agente de Trânsito em
semáforo móvel.
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