Vi, há pouco, em um jornal local de televisão, uma reportagem
que provoca revolta. Não só pela violência descabida de um pai contra a própria
filha de 2,5 anos, mas também, pelo descaso do serviço público prestado pelo
Instituto Médico Legal (IML). Desde o dia 21 de março a mãe espera o exame de
conjunção carnal para ter a comprovação de que o marido abusou sexualmente da
filha do casal, de apenas 2,5 anos. De acordo com a mãe, ao procurar o IML, foi
informada que o pai precisaria ser ouvido. Ao que se sabe, nenhum acusado
precisa ser ouvido, no IML, no caso de um exame de conjunção carnal? Tenho
pouco conhecimento dos procedimentos em um caso de acusação como este. No
entanto, não parece lógico que o IML tenha de ouvir alguém. Ainda mais em se
tratando de um caso tão estapafúrdio de o pai cometer um crime de violência
sexual contra a própria filha. Ainda mais se esta filha tem só 2,5 ano de idade
(isso não significa que se a filha fosse maior o crime deveria se aceito). Um crime
de tamanha monstruosidade não pode ficar sem punição por tanto tempo em função
da ineficiência do serviço prestado pelo IML. É vergonhoso!
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