segunda-feira, 6 de maio de 2013

Violência revoltante contra criança


Vi, há pouco, em um jornal local de televisão, uma reportagem que provoca revolta. Não só pela violência descabida de um pai contra a própria filha de 2,5 anos, mas também, pelo descaso do serviço público prestado pelo Instituto Médico Legal (IML). Desde o dia 21 de março a mãe espera o exame de conjunção carnal para ter a comprovação de que o marido abusou sexualmente da filha do casal, de apenas 2,5 anos. De acordo com a mãe, ao procurar o IML, foi informada que o pai precisaria ser ouvido. Ao que se sabe, nenhum acusado precisa ser ouvido, no IML, no caso de um exame de conjunção carnal? Tenho pouco conhecimento dos procedimentos em um caso de acusação como este. No entanto, não parece lógico que o IML tenha de ouvir alguém. Ainda mais em se tratando de um caso tão estapafúrdio de o pai cometer um crime de violência sexual contra a própria filha. Ainda mais se esta filha tem só 2,5 ano de idade (isso não significa que se a filha fosse maior o crime deveria se aceito). Um crime de tamanha monstruosidade não pode ficar sem punição por tanto tempo em função da ineficiência do serviço prestado pelo IML. É vergonhoso!

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