Desde quando fui
jornalista de A Crítica e morador do Condomínio Ouro Verde, localizado à
Avenida Desembargador João Machado, antiga Estrada dos Franceses, tenho
alertado para o perigo de se ter aviões de pequeno porte “rondando” as imediações.
Ficava a observar os voos rasantes das aeronaves e a pensar na tragédia que
seria se um avião daqueles caísse sobre os apartamentos de um dos blocos do
próprio Condomínio Ouro Verde? Ou dos condomínios localizados nas proximidades?
É bem verdade que o crescimento desordenado da cidade e o avanço da especulação
imobiliária, somados a uma dose de irresponsabilidade do poder público,
agravaram a situação. É indefensável, porém, a permanência do Aeroclube onde se
encontra há muito tempo. Ainda que não houvesse o problema das invasões e
surgimento de bairros nas proximidades do local, o poder público não tem o
direito de pôr em risco a vida de tantas pessoas ao permitir a circulação
constante de aeronaves em voos e manobras que, por si, aumentam a probabilidade
de acidentes. Enquanto aviões circularem por lá haverá a possibilidade de
acidentes e a probabilidade de um dos conjuntos habitacionais ser atingido.
Evitar essa tragédia anuncia é dever do Estado. Será preciso uma tragédia de
proporções inomináveis para que providências sejam tomadas?
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