Impressiona-me, também, a
clareza com que o Coordenador da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo,
Padre Anísio Baldessin, trata o tema no Boletim O Domingo, o Semanário
Litúrgico usado, aos domingos, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Sena
Madureira, minha cidade natal, localizada a 174 quilômetros de Rio Branco, a
capital do Estado do Acre. No texto intitulado “Saúde pública e obesidade” que
faz parte da seção “Campanha da Fraternidade”, o padre registra: “Segundo dados
da Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo experimenta atualmente sério desafio
no âmbito alimentar. Além de preocupar-se com países onde a fome é problema
endêmico, a OMS já demonstra séria preocupação com os riscos à saúde humana
advindos de uma dieta rica em calorias, sódio, açúcar e gordura saturada. Com
isso, explodem os casos de obesidade, diabetes, distúrbios cardíacos, entre
outros”. O Padre Baldessin aborda, com uma clareza digna de deixar alguns céticos
em relação aos benefícios da religião, um problema que, sem nenhuma dúvida, é
de saúde pública. A própria OMS já não se preocupa apenas com os famélicos
mundo afora, mas, com a tendência mundial ao ganho de peso. Os hábitos da vida
pós-moderna, de passar o dia na frente de um computador ou a jogar videogames,
por exemplo, transformam jovens em obesos, logo, propensos às doenças, às fezes
fatais, provocadas pelo excesso de peso. Tratar o problema como uma questão de
saúde pública é o primeiro passo para que o mundo consiga forjar uma geração com
hábitos alimentares mais saudáveis futuramente.
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