Nem em Rio Branco os
habitantes escaparam da fúria por meter a mão no bolso dos motoristas que os
shoppings brasileiros passaram a exibir. Quando da inauguração, nada era cobrado
dos clientes. Agora, são 20min de tolerância. Passado em esse tempo, o
motorista tem de desembolsar R$ 3,00. Em Manaus, a prefeitura ressuscitará o Zona
Azul, que não passa da privatização dos serviços prestados pelos guardadores de
carro, os chamados flanelinhas. O que se vê é um avanço desse processo de
privatização de um serviço que era pago, pelo menos em tese, voluntariamente. O
pior de tudo é que, da doação para a imposição, em alguns casos, nada muda. A
cobrança desse tipo de taxa presume-se, seria acompanhada de um algum tipo de
proteção aos veículos. Em alguns shoppings, como os de Rio Branco, os veículos
são deixados a céu aberto. Um espaço que servia de fonte de renda para algumas
pessoas menos favorecidas foi privatizado. A conversa é sempre a mesma:
marginais tomam conta, principalmente quando são as ruas. Ora, mas se, no caso
dos shoppings, o estacionamento é mais um serviço prestado, não seria lógico
que esse serviço oferecesse o mínimo de qualidade? Pelo menos uma cobertura
para as vagas. Da forma como é prestado, esse serviço é mais uma “facada” no
bolso dos clientes.
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