domingo, 5 de fevereiro de 2012

O poder dos Vianna balança em Rio Branco


Será que depois de tantos anos como membro da Frente Popular do Acre (FPA) o Partido Comunista do Brasil (PC do B) ainda não aprendeu que com o Partido dos Trabalhadores (PT), pelo menos no Acre, não tem essa de negociar o “cabeça-de-chapa”? Ou é mero balão-de-ensaio ou a pré-candidatura da deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) à prefeitura de Rio Branco não passa de um delírio. A não ser que o PC do B abandone e FPA, outra possibilidade improvável, uma vez que o PC do B, desde que conheceu as benesses do poder, não corre nenhum risco de dele se afastar. A não ser que seja pra ganhar. Só que em Rio Branco, Perpétua Almeida não tem densidade eleitoral suficiente para vencer uma eleição majoritária sem o apoio dos “irmãos Vianna”. Esses, Tião e Jorge, jamais apontaram alguém com personalidade forte que, com o tempo, pudesse tentar voo solo. Foi assim com Raimundo Angelim e Binho Marques, que não deram um passo pra nada sem consultar o mais controlador dos irmãos, o senador Jorge Vianna. Aliás, só mesmo o estilo centralizador, quase ditatorial de Jorge é capaz de implodir a FPA. Perpétua Almeida, pulso forte e personalidade mais ainda, eleita prefeita de Rio Branco, não aceitaria viver eternamente sob o julgo dos Viannas. Logo, pode “tirar o cavalinho da chuva” que não será apontada candidata. Para perder ou para ganhar, os Viannas vão de Marcus Alexandre, um novo peteleco deles para tentar manter com mão-de-ferro o poder absoluto que possuem no Estado. Só que nas últimas eleições para Governo do Estado, na capital, Tião Vianna foi derrotado. Conseguiu ser governador à custa de uma frota de caminhões de denúncias de corrupção e compra de votos, com apenas meio por centro de vantagem sobre Tião Bocalom (PSDB). Tanto que Tião Vianna corre risco de perder o mandato a qualquer momento. O poder dos irmãos balança em Rio Branco.

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