Fiz a primeira viagem como passageiro, portanto, cliente, da Azul
Linhas Aéreas, no dia 5 deste mês, no voo 4401, feito em uma aeronave Embraer
190. Como já havia reiterado aqui mesmo neste espaço, por conta de um voo feito
pela Trip Linhas Aéreas, é impressionante a estabilidade do modelo fabricado
pela empresa brasileira, agora privatizada. A ida de Manaus para Campinas,
portanto, foi um dos voos mais tranquilos que já fiz. E sem nenhum problema. O
retorno a Manaus, feito ontem, no voo 4170, no Embraer 195 da Azul, do ponto de
vista técnico foi, de novo, um voo perfeito. Ao desembarcar, porém, a primeira
surpresa: nenhuma sinalização de qual esteira as bagagens seriam entregues e
nenhum profissional da empresa para orientar os passageiros. Por intuição, cada
passageiros olhava para o outro em busca de respostas. Até que as primeiras
bagagens, depois de mais de 20min, começaram a aparecer na esteira. Nela
estavam sinalizados um voo da Gol e outro da Tam. Nenhuma sinalização da Azul.
Entendo que se trata de profundo desrespeito não manter nenhum funcionário para
orientar e resolver os problemas relativos às bagagens dos passageiros. Ao
pegar minha mochila, eis que me surpreendo com o uma área danificada próxima a
feixo-eclair. Tive de sair da sala de desembarque e ir até a chamada “loja da
empresa” para poder ser atendido. O funcionário, porém, argumentou que aquele
tipo de dano não merecia ser feito o registro e, se eu quisesse, teria de ligar
para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. O argumento do
funcionário foi de que só se tratava de “descostura”. Sem nenhuma tipo de exame
apurado, percebe-se claramente que não se trata meramente de uma “descostura”, mas,
houve um dano ao material que sustenta a costura. Fiquei surpreso. Afinal, quer
dizer que a empresa aera provoca um dano e eu terei de ser o responsável pelo
reparo deste dano? A boa estreia como cliente foi precedida e certo ar cinza no
solo.
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