Depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski,
votou pela absolvição de Marcos Valério e seus sócios, bem como do deputado
federal, João Paulo Cunha, parece que a ética se transformou em um produto
perfeitamente manipulável na vida política brasileira. Dois ministros do
Governo Dilma, que entraram na chamada “faxina ética”, praticaram atos no
mínimo eticamente
duvidosos. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) e o
ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), sem a menor cerimônia, figuram
entre os quatro maios beneficiados com verbas de emendas assinadas por eles
quando ainda eram deputados. Em resumo, para ficar bem entendido, passaram a
liberar verbas para as emendas por eles propostas quando ainda estavam no
parlamento. A cara-de-pau desses políticos é tamanha que eles não ficam mais
nem vermelhos com esse tipo de prática. Até quando nós, o povo brasileiro,
vamos aceitar práticas tão reprováveis quanto essas sem que reajamos? Não é
mais possível essa passividade coletiva enquanto políticos, juízes e
administradores públicos fazem da ética um produto à venda. Temos de reagir!
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