O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT) não quis saber dos laudos
do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) e da Defesa Civil e cedeu às pressões dos
comerciantes do Centro da Cidade e dos feirantes da Manaus Moderna, que viram
seus negócios desabaram, e liberou hoje o Terminal da Praça da Matriz.
Desativado no dia 2 de junho de 2012 por conta da enchente e mantido fechado
até hoje, seu não funcionamento provou prejuízos incalculáveis. Os comerciantes
ameaçavam demitir um contingente de aproximadamente 16 mil trabalhadores caso o
fluxo de pessoas na área da Matriz não fosse reestabelecido. A pressão dos
comerciantes e feirantes foi mais forte que os argumentos técnicos. Com isso, o
Terminal foi liberado ainda que haja riscos de desabamento. O Implurb encaminhou
documento ao prefeito no qual atesta que a enchente comprometeu o terreno. A
Defesa Civil e o CPRM também indicam que medidas preventivas devem ser tomadas
em relação ao terreno no qual se encontra o Terminal da Matriz. Comerciantes e
feirantes, ao pressionarem o prefeito, disseram duvidar desses laudos. O certo
é que os prejuízos diários eram incalculáveis. Serão maiores, porém, se houver
desabamento na área central de Manaus, uma vez que, os laudos atestam que as
galerias da cidade estão comprometidas. O tempo dirá quem tem razão.
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