Sábado vi como as meninas do vôlei brasileiro, depois de perderem o
primeiro set e levarem um baile da seleção feminina de vôlei norte-americano,
deram uma lição de superação, viraram o jogo e, orgulhosas, exibiram a medalha
de ouro no peito. Domingo, os meninos do vôlei brasileiro, protagonizaram
espetáculo completamente adverso. Ganhavam por 2 x 0, tiveram dois Gold Points
no terceiro set e tomaram uma virada histórica e amargaram uma fragorosa
derrota de deixar qualquer um de boca aberta. Quando vi o time perder os dois
pontos e a Rússia ganhar o set vaticinei: perdemos o ouro. Não deu outra! Sou
daqueles que acreditam piamente que o esporte é metáfora da vida. Há
coincidências que dão impressão de estarem escritas. Naquele momento da perda
dos dois pontos e do primeiro set pela seleção brasileira de vôlei, me veio a
história das meninas do vôlei. Classificaram-se por obra das norte-americanas,
que venceram a Turquia. Caso não, o Brasil nem se classificaria na primeira
fase. As americanas foram elogiadas pelo espírito esportivo. Para ser sincero, não
creio muito nisso. Penso que elas venceram a Turquia para por o Brasil diante
da Rússia, como ocorreu, na certeza de que elas (as russas) seriam a maior pedreira.
Jogaram com a tabela na mão e se deram mal. O Brasil salvou seis Match Points,
ganhou das russas e chegou à final. Depois, com uma virada histórica, levou o
ouro. Talvez a soberba das norte-americanas as tenha derrotado. E essa é a
minha suspeita: a soberba dos meninos brasileiros os derrotou. Venceram a
Rússia na primeira fase. Tinham o jogo como ganho e perderam. Penso que os dois
episódios do esporte poderiam nos servir, pelo menos, para refletir mais sobre
esse jogo chamado vida.
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