segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O esporte como metáfora da vida


Sábado vi como as meninas do vôlei brasileiro, depois de perderem o primeiro set e levarem um baile da seleção feminina de vôlei norte-americano, deram uma lição de superação, viraram o jogo e, orgulhosas, exibiram a medalha de ouro no peito. Domingo, os meninos do vôlei brasileiro, protagonizaram espetáculo completamente adverso. Ganhavam por 2 x 0, tiveram dois Gold Points no terceiro set e tomaram uma virada histórica e amargaram uma fragorosa derrota de deixar qualquer um de boca aberta. Quando vi o time perder os dois pontos e a Rússia ganhar o set vaticinei: perdemos o ouro. Não deu outra! Sou daqueles que acreditam piamente que o esporte é metáfora da vida. Há coincidências que dão impressão de estarem escritas. Naquele momento da perda dos dois pontos e do primeiro set pela seleção brasileira de vôlei, me veio a história das meninas do vôlei. Classificaram-se por obra das norte-americanas, que venceram a Turquia. Caso não, o Brasil nem se classificaria na primeira fase. As americanas foram elogiadas pelo espírito esportivo. Para ser sincero, não creio muito nisso. Penso que elas venceram a Turquia para por o Brasil diante da Rússia, como ocorreu, na certeza de que elas (as russas) seriam a maior pedreira. Jogaram com a tabela na mão e se deram mal. O Brasil salvou seis Match Points, ganhou das russas e chegou à final. Depois, com uma virada histórica, levou o ouro. Talvez a soberba das norte-americanas as tenha derrotado. E essa é a minha suspeita: a soberba dos meninos brasileiros os derrotou. Venceram a Rússia na primeira fase. Tinham o jogo como ganho e perderam. Penso que os dois episódios do esporte poderiam nos servir, pelo menos, para refletir mais sobre esse jogo chamado vida.

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