Ontem, neste mesmo espaço, falei sobre “O caos no trânsito de Manaus”.
Ressaltei que, enquanto havia fiscalização rígida, grande parte dos motoristas
demonstrava educação vitoriana no trânsito da cidade. Bastou o Instituto
Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) e a Superintendência
Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) afrouxarem a fiscalização para uma
espécie de caos voltar a reinar. Hoje, por exemplo, presenciei uma cena
lamentável. Uma motorista mulher conduzia seu veículo dentro da rotatória,
popularmente chamada de bola. Um homem, ignorando completamente as regras
básicas de trânsito, avançou. Acelerou e quis tomar o “espaço” a ser ocupado
pelo veículo conduzido por aquela senhora. A condutora não teve outro jeito a não
ser avançar e não permitir que o condutor invadisse a bola. Gestos de extrema
de irritação foram feitos pelo homem que, ato contínuo, pôs a mão para fora e
fez aquele gesto obsceno com o dedo (conhecido pela maioria) seguido de
palavras de baixo calão. O único pecado da condutora do veículo, para o tal motorista,
certamente era o fato de ser mulher. Ela cumpria rigorosamente a lei e foi
ofendida com gestos obscenos e palavras. Lamentável presenciar tal cena um dia
depois de ter comentado sobre o assunto. Esse tipo de violência tem de ser
combatido dentro dos próprios núcleos familiares. Não é algo que mude da noite
para o dia.
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