No dia 15 deste mês, aqui neste espaço, publiquei a postagem “Azul
no ar, cinza no solo”. Criticava a postura descompromissada da empresa Azul
Linhas Aéreas Brasileiras e de seu
funcionário de Aeroporto na chegada do voo 4170 vindo de Campinas naquele dia.
Segui a orientação do funcionário grosseiro e registrei minha reclamação junto
ao setor de bagagens do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa,
por telefone. No dia seguinte ao registro da reclamação, recebi um e-mail da
Azul, setor de bagagens, esclarecendo que pela legislação em vigor o cliente só
tem direito à indenização se a bagagem perder a funcionalidade e não puder mais
ser usada. No documento, a empresa desculpa-se pelo ocorrido e se dispõe, “para
minimizar os transtornos sofridos” a dar um desconto na passagem no próximo voo
que eu fizer. Não revelarei o valor do desconto proposto nem de trechos do
e-mail por se tratar de documento legalmente confidencial. Quero registrar, no
entanto, a agilidade com que empresa respondeu à reclamação. Os argumentos “legais”
levantados pela empresa, porém, não se sustentam. Ainda assim, acabei por
aceitar o acordo proposto em função do tempo que perderia movendo uma ação judicial
contra a referida empresa. Registrar o fato, porém, é fundamental para que
todos nós, consumidores, lutemos constantemente por nossos direitos. Às
empresas cabe dar respostas rápidas e solucionar os problemas por elas criados.
O fato de terceiras o serviço de bagagens não exime a empresa da
responsabilidade junto aos seis clientes. A partir do momento em que a bagagem
é despachada, a empresa aérea assume a responsabilidade sobre ela. E tem de dar
respostas rápidas aos problemas ocorridos. No meu caso a Azul respondeu. Por
isso merece registro. Críticas são necessárias, quando merecidas. Nesse caso,
apesar dos argumentos tortos, a empresa reagiu como quem respeita o cliente.
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