sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O resgate de uma história


Há cerca de dois anos, meu irmão, Gilberto Vieira Monteiro, e minha cunhada, Cristiny Monteiro, compraram as passagens e foram a Manaus especificamente para ver o show da banda católica Anjos de Resgate, da qual são fãs incondicionais. As músicas da banda embalaram o casamento dos dois. Na última hora, a banda cancelou o show. Decepção quase completa para os dois. Desde aquela data eles não desistiram de ver um show dos “Anjos”. Pois vejam só, leitores e leitoras! Eles chegaram em São Paulo ontem, dia 9 de agosto, às 10h, determinados a, desta vez, assistir o show do Anjos de Resgate, nos 75 anos da Paróquia de Lorena, cidade do interior de São Paulo, que fica a 190 quilômetros da capital. E conseguiram a proeza de trazer a minha mãe para uma viagem a passeio. Algo que ela não fazia desde que eu nasci, há quase 49 anos. Coincidentemente, fiz uma viagem a serviço a Salto, cidade próxima de Campinas. O trabalho terminou dia 7 e o retorno seria dia 8. Como a família chegaria dia 9 a São Paulo, resolvi tentar mudar a data do retorno. E consegui. Às 10h, já estava no Aeroporto de Congonhas a esperá-los. Alugamos um carro no próprio Aeroporto, passamos no apartamento da minha prima, Maria Lúcia Guedes Monteiro, deixamos as malas e pegamos a estrada. Antes, passamos no Mercado Municipal da Cantareira para “apresentar” o pastel de Bacalhau do Hocca Bar à família. Chegamos em Lorena às 17h30. Às 20h40 já estávamos atrás do palco. De tão fã do conjunto, meu irmão, já tem contato da empresária e do produtor. Acertou com eles de fazer fotos antes do show. E lá fiquei eu, com o meu Galaxy Note, a fotografar Marcelo Duarte, Eraldo Mattos, Francis Botene, Maikon Máximo e Demian Tiguez com meu irmão, irmã, mãe, cunhada e sobrinha. Em seguida, fui para a frente do palco e vi um excelente show de instrumentistas de altíssima qualidade. Confesso: não sou admirador nem de Gospel nem dessas bandas católicas. Gostei, porém, da qualidade excepcional do som feito pelos Anjos de Resgate. E, sem nenhum perdão pelo trocadilho, fiquei feliz em ajudar meu irmão e minha cunhada a resgatem a história da ida deles a Manaus, agora, em Lorena, no interior de São Paulo. Eles foram recompensados. No final, antes do encerramento do show, Eraldo Mattos, contou a história da ida deles a Manaus e da vinda a Lorena para ver a banda. Estar ao lado da minha mãe, de dois dos irmãos, da minha cunhada e da minha sobrinha em um momento desses é algo que não tem preço. É realmente o resgate de uma história e uma demonstração de força e determinação dos dois. Merecem!



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