Terça,
dia 8 de maio de 2012, tomei o voo 1705, saindo de Manaus com destino a São
Paulo, para, em seguida, pegar o voo 4388, escala em Porto Alegre, destino
final: Montevideo. Ainda não muito esclarecido sobre a entrada naquele País
vizinho, ainda em Manaus, na noite do dia 7 e madrugada do dia 8, após ler as
exigências legais do acordo de circulação do Mercosul. Acostumado a circular o
Brasil inteiro apenas com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nem tinha me
“tocado” que o documento oficial do cidadão brasileiro é a Carteira de
Identidade, também conhecida como Registro Geral (RG). Confesso que não me
liguei no fato de que a Identidade teria de possuir no máximo 10 anos. A minha
é de 12 de dezembro de 1980, obtida quase dois anos após ter chegado em Manaus,
em janeiro de 1979. Minha intuição não me engana: o voo inicial estava previsto
para às 3h42. Cismei que deveria chegar cedo ao Aeroporto porque “algo poderia
acontecer” por se tratar de voo Internacional. Não deu outra. Cheguei a
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e fui inicialmente impedido de embarcar.
Como a maior calma do mundo (que nem eu pensei ter), esperei cerca de 2h até
que a supervisora do horário, cujo nome não procurei saber, autorizou meu
embarque. Na interpretação dos funcionários da Gol Linhas Aéreas de Manaus,
como eu estava com a CNH, um documento mais atual, minha entrada no Uruguai não
seria impedida. Em São Paulo, porém, novo problema: o funcionário responsável
pelo embarque para Montevideo disse que a minha identidade era muito antiga,
estava aberta e que eu corria o risco de ser deportado. Entrou em contato com o
supervisor geral e meu embarque foi autorizado. Nos dois casos, tanto de Manaus
quanto de São Paulo, um alento: as duas funcionárias elogiaram o fato de a
minha fisionomia não sofrido quase nenhuma mudança. Beirando os 48 anos, 22
anos depois de ter obtido a primeira identidade, manter os traços pouco
modificados é uma vitória. Vitória maior foi ter entrado no Uruguai. Não sei
antes a funcionária de a imigração passar-me um “pito” e avisar que era a
última viagem com aquela carteira. Valeu a pena o esforço. Montevideo é linda,
a começar pelo Aeroporto Carrasco. Dizem, é uma Buenos Aires menor, mais humana
e acolhedora.
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