Causou-me
espanto o fato de o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PC do B) denominar a
Copa do Mundo de “celebração”, quando do lançamento do slogan “todos juntos num
só ritmo”. Posso até estar enganado, mas, durante anos, todas as manifestações
que fazia, o PC do B atacava de forma virulenta o “capitalismo” e a “burguesia”.
De repente, depois que “chegou” ao poder, ver um ministro do partido chamar a
Copa do mundo de “celebração” foi, no mínimo, de uma cara-de-pau sem tamanho. A
Copa, mais que tudo, é um evento privado, que movimenta centenas de bilhões de
dólares. Num evento desses, só quem não perde um centavo é a promotora: a Federação
Internacional das Associações de Futebol (Fifa). Trata-se, sem dúvidas, de uma
celebração, sim. Mas, do capital. Do capitalismo. Espanta, portanto, um
ministro comunista a exaltar esse espetáculo do gasto excessivo, das obras sem
licitação. A história de que a Copa deixará um legado sem precedentes para o
País é pura balela. Deixará alguns momentos de muito circo (e pouco pão) se o
Brasil for o vencedor. Caso não, deixará uma Cachoeira de choro e decepção.
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