Ontem,
nós, os participantes do XI Congresso Latinoamericano de Investigadores da
Comunicação (Alaic), resolvemos conhecer a noite de Montevideo. O local mais
concorrido dos que nos foram indicados é o Bar Fun Fun, fundado em 1895. Vive
lotado e é preciso reservar mesas com antecedência mínima de cinco horas. Quem
passa das 22h perde a reserva e tem de esperar horas e horas ou voltar no final
da noite. Em frente ao Fun Fun existe outro ponto famoso: o Bacanal. Brinquei
com os colegas: você começa no Fun Fun e termina no Bacanal. Risadaria geral.
Mas, foi o que eu fiz. Lembrei-me da “leveza” com que os habitantes de
Eirunepé, no interior do Amazonas, batizam seus bares. À época que lá estive,
os dois mais famosos eram o “Chiri quer pau” e o “Cai n’água”. O que faz uma
mente em Montevideo lembrar Eirunepé? Bem, mas uma coisa que não sei. Só sei
que me lembrei. Come-se bem em
Montevideo. Bebe-se melhor ainda! Nunca vi, porém, uma cidade onde se come
tanto pão. Um traço marcante: a rivalidade ferrenha entre Nacional e Penarol
(de novo me vem o Amazonas e seu brilhante futebol). No saguão do hotel no qual
estou hospedado pedi informações sobre um local no qual poderia comprar uma
camisa do Penarol. Era um pedido do meu filho. Ouvi gritos do hotel inteiro.
Todos diziam que eu deveria comprar uma camisa do Nacional pois a do Penarol
era feia, vendia pouco e iria desgostar meu filho. Fun fun, Bacanal e muito
vinho da uva que é a especialidade dos uruguaios: Tannat. A vida volta ao
normal e eu também. Daqui a pouco saio de Montevideo rumo a Manaus. Troco de
aeronave em Manaus e retorno rumo a Barra do Garças duas horas depois. Não dá
tempo nem de sair do Aeroporto. A vida de professor e avaliador do Instituto
Nacional de Pesquisas Educacionais Anysio Teixeira (Inep) tem lá suas viagens.
Não tentem entender!
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