sexta-feira, 11 de maio de 2012

A metáfora do estaleiro e do timão


Dez entre dez dos analistas políticos do Amazonas, quiçá do País, tentaram descobrir o que o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT) quis dizer ao declarar que “precisava ir para o estaleiro”. Elementar meus caros! Mendes precisava ir ao estaleiro para ver se retomava o “timão” da política no Amazonas. Todos sabemos que, enquanto tiver vivo, por direito, o Timão, símbolo de Gilberto Mestrinho, o Boto Navegador, pai políticos de todos eles (Mendes, Braga e Aziz) a ele pertence. Nos últimos anos, o filho pródigo, Braga, não aceitara ficar mais sob o julgo de Mendes. Acontece que, para se viabilizar, com chances de vencer a disputa, só restava ao prefeito tentar retomar a liderança do grupo político ou parte dela. Em suma, ou trazia o governador Omar Aziz (PSD) para o lado dele, como apoiador incondicional, ou suas chances de vitória seriam reduzidíssimas. Embora o PSD (Omar Aziz) tenha bradado que terá candidato, não disse, com todas as palavras, que o candidato seria do partido. Logo, pelos últimos movimentos das peças do xadrez, fica mais claro que o candidato dele será Amazino Mendes. É como se os dois mandassem um recado ao senador Eduardo Braga (PMDB): ou em com a gente ou saia candidato! A ida de Mendes ao estaleiro, portanto, pode ser muito mais significativa do que imaginávamos.

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