Nem
Arena da Amazônia nem Vivaldo Lima. A cada dia que passa o novo estádio de
futebol de Manaus para a Copa do Mundo de 2014 mais parece um Paneirão. E sem
fundo. Desta vez o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou sobrepreço de R$
86,5 mil e determinou a suspensão do empréstimo de recursos federais para a
obra, inicialmente orçada em R$ 532,32 milhões, porém, a Construtora Andrade
Gutierrez luta por um termo aditivo que eleva o preço da obra para mais de R$
600 milhões. O projeto da chamada Arena da Amazônia é do escritório alemão GMP.
Tem capacidade para pouco mais de 44 mil pessoas e, segundo a empresa, foi
inspirado em elementos da cultura, da fauna e da flora amazonense. Pela maquete
que foi apresentada, qualquer semelhança com o Ninho de Pássaro, estádio de
futebol da China para as Olimpíadas de 2008 terá sido mera coincidência. Como o
Paneiro é um dos elementos essenciais da cultura amazônica, chamá-lo de
Paneirão parece ser o mais correto. Ainda que seja um paneiro sem fundo.
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