terça-feira, 15 de maio de 2012

A enchente e a relação com o Prosamim


Políticas públicas mal-intecionadas, mal-aplicadas ou decididas de forma açodadas dão nisso: o centro de Manaus completamente alagado e em situação de calamidade. A cheia é grande, já ultrapassou a maior de todos os tempos, porém, os estragos são muito maiores do ponto de vista sanitário de saúde pública e de planejamento urbano inadequado. O Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), vendido como uma obra que mudaria a cidade, não é isso tudo que dizem por não reflorestar área como promete e, o mais grave de tudo: asfaltou as margens dos igarapés criando uma espécie de açude às avessas. Com isso, o que acontece agora em momento de enchentes como essas? Simples e não se precisa ser nenhum engenheiro para saber: como parte das águas do Rio Negro, que invade a cidade agora, não podem ser absorvidas pela terra que existia na beira dos igarapés, sobre mais do que deveria nesses pontos. Logo, os estragos da enchente são amplificados. Essas observações não me foram feitas por nenhum engenheiro. Boa parte delas é dividida com meus amigos da feira da Manaus Moderna, por sinal, bastante afetada pela enchente. Pode até não ter fundamento. Mas, é um caso a se pensar!

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