terça-feira, 1 de maio de 2012

Dilma inaugura o netopostismo de Estado



Fosse Luiz Inácio Lua da Silva o sincero político que por quatro anos tentou chegar ao poder diria que, “nunca, na história deste País, se praticou o netopostismo”. Isso mesmo meus caros leitores e leitoras! A presidente Dilma Rouseff, que prefere ser chamada de presidenta, ao nomear o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) Ministro do Trabalho o faz única e exclusivamente por ele ser neto do saudoso Leonel Brizola. Com isso, inaugura, também, o “saudosismo de Estado”, uma vez que Brizola-avô tem como marca política a defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse, aliás, pode ter sido o outro critério que fez com que Rouseff nomeasse o neto de Brizola para ocupar a pasta do trabalho em Brasília às vésperas do “Dia do Trabalhador”. Inúmeras explicações podem ser encontradas, nenhuma delas, porém, ligadas à competência técnica de Brizolinha que, do avô, só tem mesmo o fato de ainda permanecer no PDT, partido que foi da própria Dilma antes de ir para o PT, porém, com pessoas do lastro político de Carlos Luppi, só para ficar em um exemplo de o quê é o PDT hoje. Como diria o colunista José Simão, o Dilmês é melhor do que o ingrês: netopostismo significa nepotismo de segunda geração. Mais um verbete para o Dicionário da Dilma Portuguesa! Ops! Língua Portuguesa!

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