O
discurso do governador Omar Aziz (PSD) feito em Iranduba na inauguração de
obras do seu governo e repercutido em quase todos os meios de comunicação de
Manaus foi esclarecedor: revela uma relação de amor e ódio que não é de hoje.
Omar foi duro a ponto de chamar o senador Eduardo Braga (PMDB) de idiota, com
todas as letras da palavra e mais algumas vogais e consoantes. Sem citar
diretamente o nome de Braga, Aziz revelou que um deles reclamava de ter deixado
a família para participar de eventos aos domingos, deixando a família e “pá,
pá, pá”. E concluiu: “Esse idiota não devia ser candidato: se não quer
trabalhar que não seja mais candidato”. As vísceras de uma relação que mais
parece incestuosa foram todas expostas. Aziz aproveitou para revelar que terá
candidato à Prefeitura de Manaus, porém, tem de ser alguém que compactue com os
seus ideias e que tenha compromisso efetivo de trabalhar por Manaus.
Particularmente, já esperava de Aziz uma reação dessas há tempos. Posso ter
todas as divergências possíveis em relação à família Aziz, e as tenho. No
entanto, jamais neguei a habilidade política de Omar. Experiente, saído das
entranhas do PC do B, Omar jamais aceitou ser tutelado e só esperava o momento
de se declarar independente. E hoje tem um espólio político chamado Nejmi Aziz,
que se elege para qualquer cargo que quiser no Amazonas. Se a briga for mesmo
“de verdade”, a Braga só restará ser a liderança mais fugaz da política do
Amazonas, corroído pelo própria presunção e prepotência. Ninguém gosta de ser
tutelado e subserviente a vida inteira. Muito menos Omar Aziz. Braga pode pagar
um preço muito alto pela presunção.
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