O secretário estadual de cultura, Robério Braga, administra com
mão-de-ferro as praças de Manaus. E parece ter um carinho todo especial pela
Praça Heliodoro Balbi. Hoje, por exemplo, seguranças de uma empresa particular
impediram que identifica o Projeto Jaraqui fosse fixada. O projeto de extensão
da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), coordenado pelo professor Ademir
Ramos, se autodenomina “sem cor, credo ou bandeira partidária”, ocorre sempre
aos sábados, das 10h às 12h. É como se fosse uma “tribuna popular”. Permite que
professores, políticos e qualquer pessoa que passe na Praça aquele horário
manifeste-se contra as mazelas sociais. Até então, não havia nenhum tipo de
proibição relacionada à faixa que identifica o projeto. Hoje, professores
tiveram de segurar a faixa em função da nova determinação vinda da secretaria.
Várias manifestações de protesto ocorreram contra o que foi considerado um ato
de força e autoritarismo inapropriado por considerarem que a Praça deveria ser
um espaço público de manifestação das diferentes formas de linguagem da
sociedade.
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