A Rede Globo de Televisão especializou-se em anunciar entrevistas como
“bombas”, mas, fossem em festas juninas, não passariam de “traques”. Foi assim,
ontem, com Rosane Collor. A maior “bomba” anunciada por Rosane foi que Collor
praticava rituais de magia negra. Teria recorrido a essas práticas tanto para
chegar à Presidência da República quanto para se livrar do “mau-olhado” dos
adversários. Não me convenceu! O que Collor (e ela) gostava mesmo era de praticar
rituais de exibicionismo 24 horas ao dia perfeitamente cobertos pela D. Globo
que, agora, parece, com a entrevista, de alguma forma, praticar retaliação
contra o antigo aliado. O que se viu ontem no programa dominical da emissora
foi uma enxurrada de bobagens com um único propósito aparente: Rosane Collor
conseguir aumento de R$ 18 mil para R$ 40 mil na sua pensão de ex-mulher de
presidente. A Globo bem que poderia conceder a presidente do Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva
Oliveira, o mesmo espaço dado à Rosane Collor. A população teria, pelo menos,
informações altamente qualificadas sobre a situação da Educação no País. Entrevistas
vazias como aquelas, que levam a confundir macumba com magia negra, só
incentivam a intolerância religiosa. No máximo servem para percebemos que tanto
na Casa da Dinda quanto hoje há Cachoeira na história. Na Dinda, uma cachoeira
artificial. Hoje, um Cachoeira real. Variações de gênero para magias, banhos e
outros rituais. Algo em comum entre eles: rapinagem do dinheiro público.
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