Relatório da Polícia Federal publicado pela revisa Época e repercutido
Brasil
afora, parece não deixar dúvidas; o governador de Goiás, Marconi Perillo,
tem laços comprometedores, quase “banhos”, com o contraventor Carlinhos
Cachoeira, e com a Delta Construções, principal braço operador do “bicheiro”.
Ao que tudo indica, essa cachoeira do Cachoeira, com o perdão do inevitável
trocadilho, tem águas tão arrasadoras que não deixa pedra sobre pedra, nem PT
sobre PSDB, muito menos DEM. O episódio, porém, serve, caso se queira, para uma
limpeza na hora do voto. Basta ver os partidos que não se meteram com a Delta
ou com o Cachoeira e começar a votar neles e nos seus candidatos. O que não se
pode, em hipótese nenhuma, é assumir o discurso ridículo de alguns membros do
Partido dos Trabalhadores (PT) que, para justificar o fato de terem se metido
na lama, clamam: “Só os puros entram no reino do céu”. Sujos quase todos o são.
PSDB e DEM, no entanto, nunca, publicamente, negaram isso ou fizeram o “discurso
da ética na política”. Votei no PT todos esses últimos anos iludido. Tinha a
certeza de que as práticas mudariam: não teríamos mais licitações viciadas nem
compra de deputados. Agora só me resta ter de optar entre a própria ironia por
mim criada e que provoca ódio mortal e o nada. Há tempos, provoco meus amigos
petistas convictos com a seguinte brincadeira. Digo que um petista, quando se
olha no espelho e se reconhece tão igual ao DEM e ao PSDB, arrepende-se e vai
para o divã psicanalítico do PSTU ou para o divã psicológico do PSOL. (Rindo a
valer). Quem sobreviverá a esse banho do Cachoeira?
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