Ao invés de um “mimimi” danado todas as vezes terminam essas lutas de Ultimate
Fighting Championship (UFC), sigla que também designa Universidade Federal do
Ceará (UFC), os telespectadores, principalmente aqueles da rede social Twitter,
deveriam, no dia seguinte, se dirigir ao Serviços de Defesa do Consumidor e provocar
uma sobrecarga de processos contra a Rede Globo de Televisão. Não é de hoje que
a emissora anuncia que as lutas de UFCs serão “ao vivo”, quando as lutas já
terminaram. Na madrugada de hoje a história se repetiu. Na luta entre Anderson
Silva e Chael Sonnen no UFC 148, o narrador Galvão Bueno, que agora nem final
de Libertadores narra mais (para a sorte dos torcedores corintianos), anuncia tudo
como se fosse “ao vivo”. Em um dos sites da emissora, porém, há um tipo de “alerta”,
depois que os tuiteiros chiaram muito, é claro. Diz que a emissora não pôde
transmitir o evento ao vivo por não deter os direitos internacionais de
transmissão do evento. Pergunta óbvia: o telespectador não tinha o direito de
saber disso? Houvesse, por parte da Globo, respeito ao telespectador e, acima
de tudo, responsabilidade jornalística, uma luta desse tipo jamais poderia ser
anunciada como se fosse ao vivo. Fosse, o telespectador brasileiro, politizado,
já teria tomado, há muito tempo, a medida aqui sugerida. Seria muito
interessante que amanhã, de posse de fitas e vídeos da luta, toda a população que
se sente prejudicada batesse à porta dos Procons em seus estados. Talvez,
assim, a Globo aprendesse a respeitar seus espectadores.
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