quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pela legalização da propina no Brasil


O presidente da Associação Internacional das Federações de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, bem ao estilo Luiz Inácio Lula de Silva, herdado de Paulo Maluf, de “eu não vi nada, eu não sei de nada”, Blatter declarou a uma revista brasileira que “não sabia do suborno até o colapso da ISL” sobre a “grana” paga aos brasileiros João Havelange e Ricardo Teixeira. A ISL pagou U$ 43 milhões aos brasileiros, em 2001 como suborno para que cidades fossem escolhidas sede das copas. Inicialmente, Blatter disse que não teria como punir os dirigentes, pois, a propina é normal na Suíça. Depois chegou a insinuar que a Alemanha, em 2006, também pagou para ser escolhida. Depois voltou atrás. Blatter não deve conhecer pormenores das práticas de propina no Brasil. Aqui, pode não estar na lei, como na Suíça, mas, se aparecer um político que não aceite o “por fora” é considerado burro até pelos seus próprios eleitores. Sinceramente, sinto saudades da minha infância, quando ouvia comentários de que em qualquer obra pública, a propina era de 10%. Hoje, penso até que os cofres públicos sofreriam menos se a propina fosse legalizada. Seríamos equiparados à Suíça. A lei bem que poderia ser dura: crime inafiançável para quem oferecesse ou recebesse mais de 10% de propina. Estivesse em vigor uma lei desse tipo, Havelange e Teixeira não passariam pelo constrangimento de ter de devolver a grana que receberam. A não ser que tivesse ultrapassado o teto de 10%. Para o bem dos cofres públicos e para chegarmos ao nível da Suíça defendo: PROPINA LEGALIZADA JÁ! Que tal uma marcha pela legalização da propina? Quem topa?

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