A estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT) para se defender no
julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) parece ser a do
empurra-empurra. O Advogado Arnaldo Malheiros Filho, responsável pela defesa do
então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, no entanto, antecipou que não
aceita a tese de que o seu cliente era o responsável por todas as decisões
financeiras do PT. Ele disse que Soares era apenas um executor das decisões
colegiadas da Executiva do partido. Quem conhece bem o funcionamento dos
antigos partidos de esquerda sabe que todas as decisões, aparentemente, são
colegiadas. Ainda mais se envolvem questões financeiras. Dificilmente Delúbio
Soares teria tomado o empréstimo de R$ 55 milhões junto a Marcos Valério, para
cobrir os rombos de campanha do PT, sem que o partido soubesse. A defesa do
presidente do Partido à época, José Genoíno, e do antigo ocupante da Casa
Civil, José Dirceu, também seguem a mesma direção: jogar a culpa de todas as
questões financeiras para Delúbio Soares. A impressão que se tinha era que
Soares iria para o sacrifício, assumiria tudo, e limparia a barra do PT e dos
seus antigos dirigentes. A prevalecer a linha de defesa divulgada por Malheiros
Filho não haverá pizza. Em se tratando do PT, porém, o melhor é pagar para ver.
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