O Partido Socialismo e Liberdade (PSol), nascido de um racha dos
petistas mais tradicionais, tem boa chances de chegar ao poder na prefeitura
municipal de Belém, no Pará. Ao que tudo indica, porém, o partido chegou à
conclusão que, para “chegar lá” é preciso fazer alianças com “Deus e o diabo na
terra do sol”. Edmilson Rodrigues, que aparece na liderança em todas as
pesquisas de intenção de votos, articulou o apoio dos evangélicos liderados
pelo pastor Samuel Câmara. Terá, ainda, o apoio do Partido Socialista dos
Trabalhadores Unificado (PSTU) e terá como candidato a vice Jorge Panzera, do
Partido Comunista do Brasil (PC do B). Esse é o tipo de aliança das mais
improváveis que se poderia imaginar. No entanto, é preciso ficar claro que, na
Democracia, com socialismo ou não, sem alianças não se chega a lugar nenhum. O
PSol demorou a perceber isso. Aos poucos, porém, pela capacidade técnica e
política dos seus quadros, começa a despontar como um “sol” lá no horizonte do
poder. Caso chegue ao cargo de prefeito de Belém, Rodrigues precisará de muita
habilidade para não ceder às pressões dos aliados. Seu currículo o qualifica: O
paraense Edmilson Rodrigues é professor e arquiteto graduado pela Universidade
Federal do Pará (Ufpa). Tem especialização em Desenvolvimento de Áreas
Amazônicas e mestrado em Planejamento do Desenvolvimento, pelo Núcleo de Altos
Estudos Amazônicos. Foi militante do PT, eleito deputado estadual, em dois
mandatos ainda pelo mesmo partido. Foi eleito prefeito de Belém por dois
mandatos (1997-2000 e 2001-2004) como candidato do PT. Em setembro de 2005 fez
o percurso que tudo petista tradicional faz: desfilia-se e ai para o Psol. Em
2010, pelo partido, elegeu-se deputado estadual. Agora tenta a prefeitura de Belém.
Tem um caminho longo. E um desafio maior se for eleito.
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