Duas coisas chamam a atenção nos minutos finais da prorrogação que
definiu os candidatos da “base aliada” à prefeitura de Manaus. A entrevista da
candidata que se rendeu, Rebecca Garcia (PP), e a farsa do Partido dos Trabalhadores
(PT). A deputada revelou, na entrevista coletiva dada na manhã do dia 30, que
desistiu de se candidatar em função do “movimento” dentro do grupo dela, para “minar”
sua candidatura. Seria interessante saber quem foi esse grupo. Pelas
insinuações de Garcia e a ascensão de Vanessa Grazziotin (PC do B) talvez se
possa imaginar de onde tenha vindo esse “fogo nada amigo”. Por outro lado,
enquanto Garcia desistia da candidatura, o Diretório Nacional do PT liberou o
partido para lançar candidato próprio à prefeitura de Manaus. Aí começou mais
uma farsa de tantas farsas que o partido está acostumado a fazer no Amazonas. O
rejeitado Francisco Praciano foi acionado, porém, disse que só aceitaria se o
seu vice fosse o deputado estadual José Ricardo Wendling. O desrespeito e a
brincadeira de gosto duvidosos com o deputado federal Francisco Praciano não durou
nem um dia. Bastou os caciques Aziz e Braga baterem os tambores, com este
último deixando claro quem manda no grupo, ao escolher Vanessa Grazziotin com
substituta de Garcia para o PT fingir que nem acontecia nada lá dentro e
aceitar imediatamente indicar o vice, Vital Melo. De farsa em farsa o partido
perdeu completamente a dignidade. Porém, mantém firme boa parte dos seus
quadros nos poderes Municipal e Estadual. Sem contar que vai para 12 anos de
poder no plano Federal.
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