Atrasos nos voos que saem de Brasília parecem, agora, após a
privatização do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, ser regra e não
exceção. Nos dois últimos meses passei duas vezes pela cidade. Ainda que tenha
sido por empresas diferentes, a saída atrasou quase uma hora. Motivo: filas de
aviões à espera de autorização para decolar. Como já havia passado por isso
mais de uma vez e (toc, toc, toc) como hoje é sexta-feira 13, resolvi me
precaver. Pensei: Ӄ melhor eu sair mais cedo e escrever minha postagem no
Aeroporto”. Chamei o táxi na primeira empresa: esperei cerca de 20min e nada.
Chamei de uma segunda empresa, que também não aparecia. Acabai saindo às léguas
no táxi da primeira empresa que, enfim, chegou com quase 40min de atraso. Não
tivesse eu tomado a decisão de sair mais cedo, adeus embarque. Meus planos de
escrever a postagem no Aeroporto foram pelos ares. Entrei na sala de embarque
minutos antes de os agentes de Aeroporto da empresa Gol Linhas Aéreas (voo
1630) chamarem para o embarque. Tudo muito bem, voo no horário, portas em
automático, alguns metros taxiando pela pista e o comandante anuncia. “Senhores
passageiros, pedimos desculpas pelo atraso na nossa partida. Estamos prontos
para decolar, porém, o grande número de aeronaves nos impede. Somos o quarto da
fila. Aguardaremos autorização. Isso pode demorar cerca de 10min”. O voo,
previsto para pousar em Manaus às 12h06, pousou às 12h46. Ou seja: 40min de
atraso. Em uma coisa, pelo menos, dei sorte. Meu assento, marcado pela empresa
que comprou a passagem, era o 13c. Acontece que o Boeing 737-800 da Gol não tem
a fileira 13. Fui, então, abrigado na fileira 16, na qual se localiza a saída
de emergência. Marcar o assento nessa fileira onera o valor da passagem entre
R$ 10,00 a R$ 20,00, pois, segundo a companhia, esses são lugares especiais, há
mais espaço entre as cadeiras. Não mentem nesse ponto. Há mesmo mais espaço
entre as poltronas. Isso, porém, para não obstruir as saídas de emergências.
Trata-se de um lugarzinho muito especial mesmo: quem os ocupada deve se comprometer
em operar a saída de emergência, ajudar as pessoas em caso de acidente e ser o
último a abandonar a aeronave. E ainda se paga a mais para isso? Em plena
sexta-feira 13 você ser obrigado a prometer para a aeromoça que não só abrirá a
porta, mas também, será o último a deixar a aeronave em caso de acidente não é
promessa que se faça. Prometi! Estou aqui! Sem medo do mal agouro!
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