Causa estranheza que o diretor da empresa Águas do Brasil, Alexandre
Bianchini, tenha dito, como alguns meios de comunicação divulgaram, que a
empresa antecessora, a Águas do Amazonas, tem o pior sistema de captação e
distribuição que ele conhece. É muito difícil acreditar algo desse tipo ou até
próximo do que se divulgou. O que houve, ao que parece, foi uma mera mudança de
razão social. Afinal de contas, até os mesmos CNPJs foram mantidos. Ativos,
funcionários, equipamentos, tubos, adutoras. A antiga Águas do Amazonas ganhou
um novo sócio e mudou de nome, mais nada. A Companhia de Saneamento do Amazonas
(Cosama) não cumpria a obrigação de captar e fornecer água aos moradores da
cidade de Manaus. Sua privatização, porém, foi a entrega de todos os ativos e
passivos da antiga empresa por uma ninharia. Hoje, está em curso a segunda
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o que se poderia denominar de “escândalo
das Águas”. Isso porque a mudança de Águas do Amazonas para Águas do Brasil
ludibria a população e toda a sociedade. Espera-se, dessa nova CPI, que
desvende, definitivamente esse “mistério das águas”.
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