Há algum tempo, o professor Mestre, Frederico Arruda, Pró-reitor de
Extensão e Interiorização da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em
palestra ao professores e estudantes do Programa de Pós-graduação em Ciências
da Comunicação (PPGCCOM) da Ufam, fez uma afirmação das mais polêmicas, porém,
marcantes. Disse ele que “um dos eventos mais improváveis da humanidade é a
própria vida”. À época, o professor nos falava sobre ecossistemas. Desde a
segunda-feira, dia 19 deste mês, ao saber da morte do sargento da Marinha,
Fábio dos Santos Maciel, ocorrida no Rio Janeiro, seis horas após a própria
festa de casamento, fico a matutar sobre “o misterioso limite entre a vida e a
morte”. Aí me vem a sabedoria popular expressa em dito que resumo todo o
mistério: “para morrer, basta estar vivo”. A forma como o sargento morreu
parece confirmar que esse limite entre estar vivo e morrer é um fio imaginário.
Fábio Maciel portava uma taça de vidro em um dos bolsos do paletó. À saída da
própria festa de casamento, ao brincar com os amigos, tropeçou. Ao cair, a taça
esfacelou-se em seu bolso e provocou um corte na veia femoral. Morreu antes de
chegar ao hospital e receber socorro. A linha que divide a vida da morte mantém
o mistério.
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