O presidente da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), José Maria Marin, anunciou o retorno de Luiz Felipe Scolari à
Seleção Brasileira. Scolari fará parceria com Carlos Alberto Parreira na
tentativa de o Brasil não repetir o desastre de 1950 quando foi derrotado pelo
Uruguai dentro do Maracanã, no Rio de Janeiro. O anúncio do novo treinador da
Seleção foi precedido de intensas especulações sobre o convite que seria feito
ao ex-treinador do Barcelona, Pepe Guardiola. Tudo não passou mesmo de especulações.
Pelo discurso de Marin, ao anunciar Scolari, em nenhum momento passou pela
cabeça dele qualquer discurso ao treinador espanhol. Tanto o presidente da CBF
quanto grande parte dos comentaristas e “autoridades” ligadas ao esporte
brasileiro, apesar de tentarem negar, demonstraram extremo preconceito em
relação a vinda de algum treinador de fora do País para dirigir a Seleção
Brasileira. Ao que tudo indica, quando Mano Menezes foi demitido, Scolari já
estaria “apalavrado” com Marin, certamente em função do preconceito em relação
a Guradiola. No episódio, vejo atraso tanto no preconceito quanto no retorno de
Scolari. No momento, pelo trabalho que desenvolveu no Palmeiras, o treinador
não era o melhor nome. Só espero que o novo treinador não esqueça que a vida
evolui e não me venha com essa filosofia de Zeca Pagodinho (deixe a vida me
levar...) e nem queira transformar o atacante Neymar em um marcador e mate a
criatividade do jogador. Que a volta de “Felipão” não represente o pesadelo de
1950!
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