A cada dia que passa a obra do Complexo Viário Gilberto se revela mais
inócua. E não se precisa nem ter um curso de alfabetização em engenharia de
trânsito para descobrir que, pelo menos nesta obra, a execução foi eivada de
erros. Se não, vejamos. Que atravessa a passagem por baixo do viaduto, para
pegar a Avenida Ephigênio Sales, se depara com uma pista de duas mãos. No
entanto, a mão da direita é ocupada, concomitantemente, pelos veículos que
trafegam vindos do Coroado, especificamente da Alameda Cosme Ferreira. A “demanda”
de veículos é para quem tomará tanto o destino da Ephigênio Sales quando da
Avenida das Torres. Logo, a obra do Viaduto só faria sentido se houvesse uma
terceira pista, alargada, com mão à direita realmente livre. Sem isso, se tem o
primeiro problema grave, ao que parece de engenharia. Os acidentes ocorrem
constantemente, sem que os “marronzinhos” entrem em ação. Nesse caso, torna-se
menos perigoso “fazer a bola do Coroado” que atravessar por baixo do Viaduto,
uma vez que se manter à direita é mais fácil que tentar “ganhar” uma vaga na
pista “nada disponível” na saída do Viaduto. No sentido contrário, quem vem da
Ephigênio Sales e passa por cima do Viaduto, nos horários de pico, o problema é
ainda maior. Os “marronzinhos” entram em ação, reduzem as três pistas da saída
do Viaduto, à Avenida Rodrigo Octávio Jordão Ramos para uma única pista à
esquerda. O que acontece, na prática? Os condutores de veículos também são
levados a “fazer a bola”. De novo, uma prova de que a obra, ao invés de solucionar
os problemas do trânsito, contribui para agravá-los.
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