Enfim, leio algo sensato, certamente vindo de um petista radical
(leia-se xiita do Partido dos Trabalhadores) nas redes sociais sobre a
condenação de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares pelo Supremo Tribunal
Federal (STF). O trio de dirigentes do PT, somadas as penas, foi condenado a
mais de 26 anos de prisão: dois em regime fechado (Dirceu e Delúbio) e um em
semiaberto (Genoíno). Como apenas li e não tenho nenhum contato com a fonte,
portanto, não obtive autorização para divulgar exatamente o que foi escrito,
farei apenas considerações sobre as ideias defendidas. A pessoa, ou entidade,
escondida em um avatar, defende que, em dezembro, seja discutida a criação de
um Fundo para ajudar os três e que “o
dinheiro do partido não pode ser usado para este fim”. O grifo na última
frase é para ressaltar algo que, talvez, acenda uma luz no fim do túnel: nem
tudo está perdido, nem no Brasil, nem no próprio PT. É inegável a contribuição
do Partido no processo de redemocratização do País e de mudança cultural
abertura de oportunidades aos menos favorecidos. Quando uma voz, se não de
militante, pelo menos de admirador do Partido, defende que se crie um Fundo
(algo que considero legítimo) e não que as despesas de “ajuda” sejam do próprio
Partido para defender José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, é sinal de
que a essência ainda não foi perdida. Isso me reconforta. Se o PT parar de
defender cegamente seus líderes, reconhecer o erro, tratar tudo institucionalmente
recuperará o prestígio e, quem sabe, até meu voto.
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