Ainda ontem, na rua São João, no bairro da Compensa, moradores
passaram o dia protestando contra a falta de energia, ou seja, a demora de a
Eletrobrás Manaus Energia recuperar os estragos ocorridos em Manaus por conta
do temporal da noite de terça-feira, dia 30 de outubro de 2012. De lá para cá,
ainda há locais da cidade nos quais a rede de energia elétrica ainda se
encontra sem funcionar. O mais grave dessa demora são as revelações, à boca
pequena, de que os critérios para a recuperação das redes não foi técnico, mas
sim, financeiros. Em suma, o que se diz é que os técnicos da Eletrobrás Manaus
Energia cobraram propina para recuperar os transformadores afeitados pelo
temporal. Trata-se de uma denúncia gravíssima e que deve ser apurada com rigor
pela empresa. Não se pode admitir que funcionários de uma prestadora de serviço
público como o é o de energia aproveitem-se de uma situação de tragédia para
cobrar por serviços que devem ser necessariamente prestados em quaisquer
situações. Entendo que, em casos como esses, similares a uma tragédia, é dever
da Manaus Energia contratar prestadores de serviços temporários para recuperar
os estragos a fim de não sobrecarregar seus próprios funcionários nem deixar
que a comunidade espere indefinidamente a recuperação dos equipamentos afetados.
No momento em que o País muda de rumo e pune até mensaleiros, não se pode
aceitar a cobrança de propina em nenhuma atividade.
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