quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um cidade sitiada pelo temporal


Se nos Estados Unidos há a tradição de se batizar os ciclones e temporais, no Brasil, pouco se via o fenômeno. Em Manaus, ontem, a chuva foi tão forte que mais parecia um vendaval. Nem de longe, se compara à tempestade tropical norte-americana denominada “Sandy”. No entanto, demonstrou um poder de destruição em tão pouco tempo que áreas nobres como o bairro de Vieralves e entorno ficaram sem energia elétrica desde a hora do temporal até o final da tarde. Sem contar o número de árvores caídas e semáforos sem funcionar. Casas foram destelhadas, automóveis destruídos e instalou-se o caos durante a noite. Não ficou só nisso: durante o dia, boa parte da cidade continuou sem energia elétrica. Com isso o trânsito não fluía. Para piorar, sem a energia elétrica as pessoas não puderam se comunicar, celulares e telefones sem fios pararam de funcionar e os ares condicionados não puderam ser ligados. Além de tudo, ainda se foi obrigado a conviver, durante a manhã e parte da tarde, com um calor insuportável. Quem circulou pelas ruas ontem, durante e após o temporal teve a sensação de estar em uma cidade sitiada. A dúvida que ficar no ar: não seria possível, no Brasil, se criar um serviço e previsão de temporais? Não é a primeira vez que Manaus sofre com as tempestades. A de ontem, possivelmente, foi uma das com maior capacidade de provocar estragos. Certamente não será a última. Urge que medidas preventivas sejam urgentemente tomadas. Mais um problema grave a ser enfrentado pelo novo prefeito eleito da cidade.

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