Se nos Estados Unidos há a tradição de se batizar os ciclones e
temporais, no Brasil, pouco se via o fenômeno. Em Manaus, ontem, a chuva foi
tão forte que mais parecia um vendaval. Nem de longe, se compara à tempestade
tropical norte-americana denominada “Sandy”. No entanto, demonstrou um poder de
destruição em tão pouco tempo que áreas nobres como o bairro de Vieralves e
entorno ficaram sem energia elétrica desde a hora do temporal até o final da
tarde. Sem contar o número de árvores caídas e semáforos sem funcionar. Casas
foram destelhadas, automóveis destruídos e instalou-se o caos durante a noite.
Não ficou só nisso: durante o dia, boa parte da cidade continuou sem energia
elétrica. Com isso o trânsito não fluía. Para piorar, sem a energia elétrica as
pessoas não puderam se comunicar, celulares e telefones sem fios pararam de
funcionar e os ares condicionados não puderam ser ligados. Além de tudo, ainda
se foi obrigado a conviver, durante a manhã e parte da tarde, com um calor insuportável.
Quem circulou pelas ruas ontem, durante e após o temporal teve a sensação de
estar em uma cidade sitiada. A dúvida que ficar no ar: não seria possível, no
Brasil, se criar um serviço e previsão de temporais? Não é a primeira vez que
Manaus sofre com as tempestades. A de ontem, possivelmente, foi uma das com
maior capacidade de provocar estragos. Certamente não será a última. Urge que
medidas preventivas sejam urgentemente tomadas. Mais um problema grave a ser
enfrentado pelo novo prefeito eleito da cidade.
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