O campeonato brasileiro de futebol transformou-se em uma das competições
mais vergonhosas do País. Ano a ano, perde completamente a credibilidade. Um estudo
realizado ano passado comprovou que, por erros de arbitragem, o time do Clube
de Regatas Vasco da Gama foi garfado em 10 pontos. Não fosse isso, teria sido
campeão brasileiro com folga. No campeonato deste ano, o próprio Vasco, no
primeiro confronto direto contra o Fluminense, amargou resultado negativo em
função de uma atuação desastrosa da arbitragem. No dia 25 de agosto de 2012, um
sábado, o árbitro Marcelo de Lima Henrique, deixou de marcar três pênaltis
escandalosos em favor do Vasco (que poderiam resultar em gols). Ao final do
jogo, o time do Fluminense venceu por 2 x 1, igualou-se ao então líder Atlético
Mineiro e começou a “incrível campanha”, como dizem os analistas esportivos, que
culmina com a possibilidade de ser campeão antecipadamente. Aquele árbitro não
admitiu os erros e tudo ficou por isso mesmo. Sábado, dia 13, o Fluminense
perdia para a Ponte Preta, em casa, por 1 x 0. O resultado “embolaria” a
disputa. Eis que entra em ação o árbitro Nielson
Nogueira Dias. Com uma atuação desastrosa, como ele próprio admite, beneficiou
diretamente o time do Fluminense: marcou um pênalti inexistente e inverteu uma
falta que resulto no segundo gol do Fluminense, ou seja, decidiu o jogo. O
Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) soube, para prejudicar o
Atlético Mineiro, pegar uma imagem de Televisão e punir Ronaldinho Gaúcho.
Teria coragem, o mesmo Tribunal, de mudar o resultado do jogo, uma vez que o
próprio árbitro admitiu os erros? Duvido! Houvesse um estudo mais aprofundado,
todos os últimos cinco títulos brasileiros foram decididos em campo, sim, mas,
não pelos times, porém, pelas arbitragens. O Supremo Tribunal Federal (STF)
começar a passar a limpo a política brasileira com o julgamento do “Mensalão”.
O futebol brasileiro, urgentemente, precisa de um choque de ética e de vergonha
na cara. Antes que caia no limbo e não tenha mais volta!
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