quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Campeonato brasileiro decidido no apito-amigo


O campeonato brasileiro de futebol transformou-se em uma das competições mais vergonhosas do País. Ano a ano, perde completamente a credibilidade. Um estudo realizado ano passado comprovou que, por erros de arbitragem, o time do Clube de Regatas Vasco da Gama foi garfado em 10 pontos. Não fosse isso, teria sido campeão brasileiro com folga. No campeonato deste ano, o próprio Vasco, no primeiro confronto direto contra o Fluminense, amargou resultado negativo em função de uma atuação desastrosa da arbitragem. No dia 25 de agosto de 2012, um sábado, o árbitro Marcelo de Lima Henrique, deixou de marcar três pênaltis escandalosos em favor do Vasco (que poderiam resultar em gols). Ao final do jogo, o time do Fluminense venceu por 2 x 1, igualou-se ao então líder Atlético Mineiro e começou a “incrível campanha”, como dizem os analistas esportivos, que culmina com a possibilidade de ser campeão antecipadamente. Aquele árbitro não admitiu os erros e tudo ficou por isso mesmo. Sábado, dia 13, o Fluminense perdia para a Ponte Preta, em casa, por 1 x 0. O resultado “embolaria” a disputa. Eis que entra em ação o árbitro Nielson Nogueira Dias. Com uma atuação desastrosa, como ele próprio admite, beneficiou diretamente o time do Fluminense: marcou um pênalti inexistente e inverteu uma falta que resulto no segundo gol do Fluminense, ou seja, decidiu o jogo. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) soube, para prejudicar o Atlético Mineiro, pegar uma imagem de Televisão e punir Ronaldinho Gaúcho. Teria coragem, o mesmo Tribunal, de mudar o resultado do jogo, uma vez que o próprio árbitro admitiu os erros? Duvido! Houvesse um estudo mais aprofundado, todos os últimos cinco títulos brasileiros foram decididos em campo, sim, mas, não pelos times, porém, pelas arbitragens. O Supremo Tribunal Federal (STF) começar a passar a limpo a política brasileira com o julgamento do “Mensalão”. O futebol brasileiro, urgentemente, precisa de um choque de ética e de vergonha na cara. Antes que caia no limbo e não tenha mais volta!

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