Manaus é uma cidade que não ser curva aos pseudolíderes que a querem
subjugar. O povo da cidade fez valer o Mito de Ajuricaba, guerreiro que não se subjugou
ao conquistador e lutou pela terra e pelos direitos da nação Manaó. Nas urnas,
o recado parece ter sido dado de forma inequívoca: o povo de Manaus não aceita
nada imposto, ainda que venha de um quarteto tão popular quanto os são Omar
Aziz (PSD), Eduardo Braga (PMDB), Dilma Roussef (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Ainda que juntos, essas forças políticas não conseguiram impor a
candidatura da senadora Vanessa Grazziottin (PC do B) e deram a chance de Artur
Neto (PSDB) renascer das cinzas e “tocar fogo” na sucessão estadual de 2014,
que parecia carta completamente marcada no baralho da política local. E não me
venham com essa história de tentar minimizar a derrota e desqualificar a
vitória de Neto. Há, sim, um grande derrotado no processo. Chama-se Eduardo
Braga. Que, ao apagar das luzes, retirou o nome da senadora Vanessa Grazziottin
da cartola e “empurrou goela abaixo”, inclusive dos seus aliados. Grazziottin
fez história e tem um único erro: aceitou esse processo. E, ao que tudo indica
o voto da cidade não foi contra ela, mas, contra “a forma como tudo foi
conduzido”. Vivemos novos tempos! Estamos em uma democracia que, a cada dia, amadurece
mais. Portanto, que sirva de lição àqueles que tentam subjugar o povo de uma
cidade e seus próprios aliados correm o risco de serem rifados nas urnas.
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