O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, relator
do Mensalão (e parem de dizer que é do Mensalão do PT, pois todos os envolvidos
fazem parte dessa vergonha nacional), talvez seja a figura pública mais popular
do País. Para o bem e para o mal. Enquanto milhões e milhões de brasileiros
consideram que ele tomou a decisão certa, não apenas no processo de condução do
relatório, em partes, mas também, na condenação dos “mensaleiros” e comandante
desse esquema nefasto de compra de votos de parlamentares, uma turma de “escrevinhadores”
a serviço do Partido dos Trabalhadores (PT) condena um ministro. Negociações
são legítimas e fazem parte da essência da Democracia, negociatas, não! Comprar
apoio político na democracia fora do que já é democraticamente aceito (muito
embora considere reprovável), a distribuição de verbas, emendas e cargos, é
nefasto porque enfraquece a própria democracia. Ou a sociedade manifesta-se com
um peremptório não contra esse tipo de prática ou saem feridos mortalmente feridos
o próprio STF, o judiciário e a Democracia representativa. E não importa quem
inaugurou a prática, o que se deve é estancá-la! Quem defende que só se poderia
condenar réus do PT depois que os acusados de criar o Mensalão, do PSDB, forem
condenados, talvez defenda, também, que nenhum ladrão seja preso até que se
encontre quem praticou o primeiro roubo. Barbosa pode até merecer as críticas
que recebe, mas, uma coisa não se pode negar: seu relatório devolveu a crença na
justiça e o sonho a muitos brasileiros.
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