Mais um juiz eleitoral do interior dá um exemplo de como a Justiça
pode atuar para tornar a Democracia participativa um regime menos injusto.
Desta vez foi a juíza da 6ª Zona Eleitoral, em Manacapuru, Rosália Sarmento.
Ela decretou, segunda-feira, dia 01 de outubro de 20121, a prisão preventiva do
ex-prefeito e vereador-licenciado do município, Afrânio Pereira Júnior, e do
coronel da Polícia Militar (PM) Marcos Brandão da Cunha. A decisão da juíza tem
o objetivo de “coibir a mistura perniciosa de policiais
militares em atividades político-partidárias que tem imperado em Manacapuru
às vésperas das eleições municipais” “Essa mistura explosiva de polícia e
política já deu margem para muita matéria jornalística (...), se não forem
adotadas medidas extremas como as que têm sido adotadas nos últimos dias a
próxima notícia veiculada será de morte coletiva”, justificou Rosália no
decreto de prisão. O mesmo raciocínio deveriam ter os juízes eleitorais da
capital que assistem, passivamente, a forma acintosa com a qual governador,
senador, presidente da república e ex-presidente usam o horário eleitoral
gratuito para “implorar” o voto dos eleitores para a candidata do grupo. Isso é
uma forma de pressão constante direcionada principalmente aos eleitores menos
esclarecidos. Isso torna o jogo democrático absurdamente menos igual. Quando
isso acontece, é dever da Justiça Eleitoral interferir. Em Manaus, porém, os
olhos dessa Justiça parecem estar literalmente vendados.
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