Não costumo me curvar às convenções desses “dias” comercialmente
criados para se consumir mais e mais e se refletir menos e menos, como o são o
Dia da Criança, comemorado em 12 de outubro, e o Dia do Professor, hoje
reverenciado por todos. Voltaire, em seus escritos, diz algo do tipo: o
verdadeiro professor não ensina a sociedade, mas, ajuda a mudá-la! Edgar Morin,
sobre o método, diz que ele (o método) ousa transcender a fronteira da
disciplina. Não se rege pela lógica da convenção.” Defendo, categoricamente,
parafraseando Morin, que o professor sempre ouse transcender a fronteira da
disciplina. Que jamais se deixe reger pela lógica da convenção. Que seja
fundamental no processo de libertação das mentes de todas as amarras dos
padrões sociais e das convenções. Digo que de professor, a cada dia, tenho
menos. Sou um eterno provocador. Provocado por uma mente que tem sede de
mudança, de novidades, de avanços. E só me sinto realizado como educador e professor
quando levo meus estudantes, não gosto de usar o termo aluno pelo seu
significado (sem luz), a quebrarem os próprios padrões mentais e perderem o
medo de ousar. Não sou pastor: não tenho seguidores! Não quero ser amado nem
odiado. Minha meta é provocar sempre. Inclusive a mim mesmo. Meu papel na
sociedade é tirar cada um de nós da zona de conforto. Se isso é ser professor,
tenho um pouco desse vírus inoculado em meu DNA. E muito a agradecer aos que
aceitaram as provocações durante a minha vida profissional e seguiram em frente
quebrando convenções e abrindo picadas na floresta da vida, por mais
politicamente incorreto que o seja, hoje, derrubar árvores. Feliz Dia do
Profanador a todos nós!
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Parabéns Professor...és exemplo com certeza..e inspiração também =)
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