O prefeito eleito de Manaus, Artur Virgílio Neto (PSDB), não terá vida
fácil a partir de janeiro de 2013. E, ao que tudo indica, tem plena consciência
disso. Já marcou visita ao governado Omar Aziz (PSD) e pretende ir a Brasília,
tentar audiência com a presidente Dilma Roussef (PT). Ainda que seja recebido
com toda a boa-vontade do mundo, tanto por Aziz quanto por Rousseff, o prefeito
de Manaus enfrenta uma tarefa quase mitológica: soerguer a cidade. Há três
gargalos que precisam ser atacados urgentemente: transporte, saúde e limpeza
pública. Em termos de transporte público, Neto terá de desarmar uma espécie de
bomba-relógio que é uma espécie de máfia a dominar o setor: os mesmos donos
revezam-se, criam empresas, participam de consócios e cooperativas, criam novas
empresas e “não largam o osso”. Quando foi prefeito, Artur Neto não conseguiu
nem “fazer cócegas” no setor. Ou age com rigor agora ou perde o rumo. Na saúde,
o maior desafio é atender a demanda, cada vez maior, pelos serviços básicos.
Administradora oficial do Sistema Único de Saúde (SUS), a Prefeitura se limita
às “casas de saúde” como se isso solucionasse os problemas da cidade. Sem
investir na medicina preventiva e em pensadas campanhas de esclarecimento para
a população, o problema não será solucionado. No tocante à limpeza pública, é
um dos problemas que, talvez, o prefeito consiga ter êxito com maior rapidez,
por ser mais operacional que estratégico. No entanto, não se deve esquecer que
o “tratamento” dado ao lixo também é uma questão de convencimento e de
políticas públicas capazes de conscientizar a população de que hábitos higiênicos
saudáveis interferem, para mais ou para menos, nos gastos com saúde pública e
com a própria limpeza. Haja trabalho!
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