O encontro com as teclas das urnas eletrônicas, por mais que haja
furdunço lá fora, é momento de pura solidão. É, talvez, o que se pode chamar de
orgasmo da democracia, por ser de altíssima responsabilidade e não demorar mais
que segundos. Em ambos os casos, tanto no voto quanto no orgasmo, não se deve
praticá-los pura e simplesmente por obrigação, muito embora o voto seja
obrigatório. Cabe a nós, eleitores, transformar essa obrigação em um ato
saudável que terá consequências, drásticas ou não, para o futuro. Por isso, de
novo, em ambos os casos, responsabilidade é essencial, exatamente pelas
consequências que podem trazer, não apenas individual, mas, coletivamente. Ao
invés de deixar que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julguem os
corruptos, o momento mais sublime de extirpá-los do mapa é agora. Votar em
amigo, ou no amigo do amigo, ou em que “pediu” seu voto é muito pouco. Não é
suficiente para mantermos uma democracia forte. Está na ponta dos dedos a possibilidade
de definitivamente mudarmos o País a partir dos municípios, por meio a eleição
de prefeitos e vereadores compromissados com a coletividade. Talvez sejam
poucos os que realmente entendem que o dia da eleição não é de festa. Pelo
contrário, é a data mais importante e que exige responsabilidade coletiva e
discernimento para não errar. Embora seja um ato individual, as consequências
não o são. Pense nisso antes de apertar a tecla confirma.
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