Após o resultado do primeiro turno das eleições em Manaus tento
entender, até agora, o que se passou na cabeça do senador Eduardo Braga (PMDB)
para tomar tantas decisões equivocadas em tão-pouco tempo. Terá sido a soberba,
a certeza de que o povo da cidade votaria em quem ele mandasse, como pensa Luiz
Inácio Lula da Silva sobre o povo brasileiro? Ou será que o senador é um
jogador contumaz e gosta de fortes emoções sempre? Braga tinha a maior barbada
da vida dele se fosse candidato. Artur e Hissa, juntos, não fariam nem cócegas
em Braga. Esse, porém, preferiu ficar no Senado, como líder do Governo Dilma
Rousseff, e, inicialmente, carimbou o nome de Rebecca Garcia (PP) como a “candidata
do sistema”. Aí me vem a nova dúvida: Garcia teria desempenho tão pífio no
primeiro turno das eleições com a avalanche de apoios que houve? Possivelmente
jamais terei tal resposta, uma vez que, Garcia foi arrancada da candidatura ao
final dos 15 minutos finais da prorrogação. Ao que parece, depois disso, uma
sucessão de erros, inclusive e, principalmente, do marketing da campanha, que
transfigurou e desfigurou a comunista Vanessa Grazziottin, culminaram com o
mais vergonhoso e pífio desempenho de uma candidata apoiada por um grupo tão
forte, que incluía a presidente Dilma e o mais popular presidente da história
deste País. Sem falar do próprio Braga, indiscutivelmente o político com maior
apoio popular dos últimos tempos em Manaus e no Amazonas. A série de erros e
equívocos cometidos, ao que parece, jogou a Prefeitura de Manaus, justamente na
Copa de 2014, no colo do tucano Artur Neto. Dizem que “cautela e ganja de
galinha não fazem mal a ninguém”. Talvez o dito popular tenha de acrescentar o
tempero na humildade. Reduzirá as chances de derrotas quando o jogo parece com
o placar definido. Tenho alguns indicadores, a partir dos fatos, para tantas
decisões equivocadas. A dúvida, porém, ruminará em mim por longo tempo.
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