A cada dia que passa, e diante das cenas que vejo, tenho mais
convicção de que o grande parte dos problemas do trânsito de Manaus poderia ser
resolvido se grande parte das pessoas tivesse, pelo menos, algum resquício de
educação obtida junto ao que modernamente se denomina núcleo familiar. Quando
um motoqueiro usa a passagem destinada aos cadeirantes em uma via, como ocorre
constantemente nas proximidades de Complexo Viário Miguel Arraes, por exemplo,
põe em prática a lei que se eternizou no País: Lei de Gerson. Para quem não
sabe, nunca viu ou não lembra, o jogar Gerson fazia um comercial de cigarros no
qual propagava que se “deve levar vantagem em tudo”. Assim se porta o
motoqueiro, assim se porta, ainda, boa parte do povo brasileiro. No trânsito,
então, essa prática cristaliza-se em cada ato diário. Tem condutor de veículo
estacionando em local proibido, subindo calçadas para fazer retornos em locais
improváveis e coisas do gênero. Literalmente, cada um a querer levar vantagem
sobre o outro constantemente. Enquanto esse tipo de comportamento for
recorrente, infrações serão cometidas, novos acidentes ocorrerão e vidas serão
postas em risco por conta da má-educação e da falta de ética nas relações. No
trânsito, esse tipo de comportamento é mais grave por cololar em risco a vidas
de pessoas inocentes.
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